As gravadoras teriam se sentido ameaçadas pelo anúncio do MegaBox, um serviço de download legal de música anunciado por Kim Dotcom em dezembro. A estratégia do serviço seria dar 90% do dinheiro pago pelo download diretamente ao artista (em vez de 70% pago à gravadora, no caso do iTunes) e ainda uma parte da grana arrecadada com publicidade provinda dos downloads piratas. A história parecia boa demais para ser verdade (especialmente pela escolha de “parceiros” sem consentimento deles) e não foi recebida com muita empolgação nem pelos próprios artistas, receosos pela, digamos, “falta de transparência” e passado de Kim, como se pode ver por essa discussão no Digital Music News. Ainda assim, teoricamente é algo assustador para a indústria: um serviço com um alcance gigantesco, dando mais dinheiro para os artistas. Se isso seria o catalisador para dar cabo a uma ação sendo ensaiada há dois anos? Difícil dizer, mas é mais uma teoria.
Se este é o caso, o Departamento de Justiça deve estar sendo sufocado pela ironia. A destruição do Megaupload sem o SOPA prova quão fora de propósito era a lei pra início de conversa. Estes últimos dias são os “dias da guerra do copyright”, mas a decisão de explodir o rei da violação de direitos autorais de maneira tão espetacular apenas prova o quanto que a justiça não precisa de bombas maiores.
Garimpei do Gizmodo Brasil
Nossa, esse megabox ia ser uma boa pros artistas #stopsopa
ResponderExcluir